5 de outubro de 2009

PARA CONCLUIR A QUESTÃO ISLANDESA

Foi o meu país mais a norte (ou quase, teria de verificar no mapa, a questão finlandesa...) e um dos melhores de todos.
Começa-se pela paisagem, irreal de mais para ser verdadeira. O fogo e o gelo a tocarem-se constantemente. Géisers e glaciares, neve e lagoas de água quente.
Não vale a pena falar muito sobre o assunto. Uma pesquisa na Net pode dizer mais sobre esta experiência.
Mas gostaria de registar outras coisas. A começar pela cozinha islandesa. Não disse "gastronomia", porque isso poderia levar a coisas como "tubarão apodrecido", ou pratos com "papagaios-do-mar" (puffins, creio que a tradução será essa...) ou a carne de baleia que insistem em comer. Falo da variedade, apresentação e qualidade de qualquer refeição onde quer que se fosse. Pela dedicação dos empregados (muito jovens, a maior parte do tempo, fazendo-nos lembrar que estamos a criar gerações de inúteis, incapazes de prover ao próprio sustento...), até à forma como a comida era empratada. Por um preço razoável, o mesmo que pagaríamos em qualquer restaurante português, é-se bem servido.
Também poderia falar de piscinas públicas, museus e outros lugares onde se acede por quase nada. Na verdade, o que mais nos estranha, enquanto portugueses, é que os funcionários cumpram o seu dever sem parecer estarem constantemente a fazer um frete. Não estamos habituados, pronto.
A visitar, obrigatoriamente (sobretudo, enquanto a conversão com a coroa islandesa nos for favorável).

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